Praia de Porto Pim
Esta praia localizada dentro da cidade da Horta foi a favorita para quase todos os banhos, virada para sudeste parece uma piscina e ideal para quem tem crianças, possui areia fina e macia em contraste com as restantes praias da ilha. A baía é perfeita, o enquadramento é muito belo, de um lado a cidade e do outro o Monte da Guia.Belos banhos, de manhã não se podia vir muito cedo por causa da sombra mas as tardes eram compensadas até ao pôr-do-sol.
FÁBRICA DA BALEIA, enquadrada na baía fica a antiga fábrica da Baleia de Porto Pim, que é hoje um centro interpretativo da antiga actividade baleeira açoriana.
POLUIÇÃO, praia do Porto Pim é considerada uma das praias com maior poluição de micro-plásticos da Europa, devido às grandes quantidades acumuladas de lixo marinho provocadas pela posição dos Açores no Atlântico.Dois movimentos de cidadãos, em parceria com o Observatório do Mar dos Açores promoveram uma acção de limpeza em 2017 (acções iniciadas em 2009), foram recolhidos cerca de 20 quilos de micro-plástico. Ver o vídeo aqui.
FOTO, a foto inicial foi tirada ao fim do dia e no cimo do Monte da Guia.
Uma autêntica piscina |
O lado esquerdo da praia. |
O lado direito da praia. |
Lado esquerdo da baía - parte das instalações do Museu da Fábrica da Baleia. |
Lado direito da baía - a cidade da Horta |
"Minha praia ardorosa e solitária
aberta ao grande vento e ao largo mar
tu me viste querer-lhe com a doce
piedade das sombras do luar
teus cabos se adiantam como braços
para abraçar as ninfas receosas
que fugindo oferecem sobre as vagas
suas nítidas formas amorosas
braços paralisados por desejo
que o mundo e sua lei não permitiu
ou suspendeu amor que livre jogo
maior que posse em fugaz tempo viu
e como vós me alongo e como tu
areia me ofereço a toda sorte
por sua liberdade ou por destino
que por só dela seja belo e forte."
aberta ao grande vento e ao largo mar
tu me viste querer-lhe com a doce
piedade das sombras do luar
teus cabos se adiantam como braços
para abraçar as ninfas receosas
que fugindo oferecem sobre as vagas
suas nítidas formas amorosas
braços paralisados por desejo
que o mundo e sua lei não permitiu
ou suspendeu amor que livre jogo
maior que posse em fugaz tempo viu
e como vós me alongo e como tu
areia me ofereço a toda sorte
por sua liberdade ou por destino
que por só dela seja belo e forte."
[Poema "Praia" (Poemas), Agostinho da Silva (1906-1994)]
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