O Dia Nacional do Mar é uma data comemorativa da Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar (CNUDM), que entrou em vigor a 16 de Novembro de 1994, tendo sido ratificada por Portugal a 14 de Outubro de 1997. Um ano mais tarde, em 1998, o dia 16 de Novembro foi instituído pela Resolução de Conselho de Ministros nº 83/1998, de 10 de Julho, como o Dia Nacional do Mar.
Esta Convenção veio também introduzir
alterações aos critérios até então em vigor na delimitação e jurisdição
sobre a plataforma continental de cada um dos Estados costeiros,
consagrando a possibilidade da sua extensão para além das 200 milhas.
Segundo o artigo 76.º da Convenção "a plataforma continental de um
Estado costeiro compreende o leito e o subsolo das áreas submarinas que
se estendem além do seu mar territorial, em toda a extensão do
prolongamento natural do seu território terrestre, até ao bordo exterior
da margem continental ou até uma distância de 200 milhas marítimas das
linhas de base a partir das quais se mede a largura do mar territorial,
nos casos em que o bordo exterior da margem continental não atinja essa
distância".
Em 2015, depois de consultar o programa das comemorações verifiquei que havia um baptismo de mar em Belém em lanchas anfíbias LARC-5, assim no dia 15 desloquei-me cedo à doca de Belém onde após registo fiquei a aguardar chamada. Estavam 3 viaturas LARC-5 estacionadas, após os testes iniciais ficaram somente 2 para os baptismos de mar.
Quando chegou a minha vez, embarquei e quando nos fizemos ao mar fomos até à Torre de Belém onde demos a volta e seguimos até Alcântara e regressamos ao ponto de saída - ao todo a experiência durou cerca de 25 minutos. A viagem é toda feita em pé e agarrado às cordas, motor muito barulhento e conforme o vento de vez em quando levamos com os gases dos escapes na cara, para mim os momentos de mais emoção foram a entrada no mar e depois a manobra e entrada em terra. Foi uma experiência espectacular.
No fim fomos buscar o certificado do baptismo, ver foto mais abaixo.
DIA NACIONAL DO MAR, neste dia para além dos baptismo de mar a Autoridade
Marítima Nacional costuma ter abertos os faróis para visitas do público, em 2015 eram os seguintes:
- Açores - Ferraria (Ilha de S. Miguel); Arnel (Ilha de S. Miguel) ; Ponta do Topo (Ilha de S. Jorge); Gonçalo Velho (Ilha de St.ª Maria) ; Contendas (Ilha Terceira) ; Ponta da Barca (Ilha Graciosa) ; Ponta da Ilha (Ilha do Pico); Albarnaz (Ilha das Flores);
- Madeira - Ponta do Pargo ;
- Continente – Montedor; Leça; Aveiro; Cabo Mondego; Penedo da Saudade; Cabo Carvoeiro; Cabo da Roca; Cabo Sardão; Cabo São Vicente; Alfanzina; Santa Maria; Vila Real de Santo António.
O objectivo das LARC-5 é ser um meio anfíbio capaz de proceder ao transporte de tropas e material de navios até à costa, após uma «testa-de-ponte» ter sido assegurada por um desembarque de forças amigas. Posteriormente ao desembarque, caso necessário têm ainda capacidade de progredir por terra, nomeadamente para efectuar transporte logístico, conferindo maior flexibilidade ao desembarque de abastecimentos necessários à sustentação do combate ou proceder a evacuações sanitárias.
FOTOS, para além das fotos publicadas por mim existem outras cuja origem foi a Wikipédia e o Corpo de Fuzileiros.
Certificado |
LARC-5 446 em Belém no Dia Nacional do Mar |
LARC-5 408 em Belém no Dia Nacional do Mar |
LARC-5 446 |
Conjunto de fotos do
Corpo de Fuzileiros
Alguns cartazes alusivos
ao Dia Nacional do Mar.
Uma mesa cheia de feijões.
O gesto de os juntar num montão único. E o gesto de os separar, um por um, do dito montão.
O primeiro gesto é bem mais simples e pede menos tempo que o segundo.
Se em vez da mesa fosse um território, em lugar de feijões estariam pessoas. Juntar todas as pessoas num montão único é trabalho menos complicado do que o de personalizar cada uma delas.
O primeiro gesto, o de reunir, aunar, tornar uno, todas as pessoas de um mesmo território é o processo da CIVILIZAÇÃO.
O segundo gesto, o de personalizar cada ser que pertence a uma civilização é o processo da CULTURA.
É mais difícil a passagem da civilização para a cultura do que a formação de civilização.
A civilização é um fenómeno colectivo.
A cultura é um fenómeno individual.
Não há cultura sem civilização, nem civilização que perdure sem cultura.
O gesto de os juntar num montão único. E o gesto de os separar, um por um, do dito montão.
O primeiro gesto é bem mais simples e pede menos tempo que o segundo.
Se em vez da mesa fosse um território, em lugar de feijões estariam pessoas. Juntar todas as pessoas num montão único é trabalho menos complicado do que o de personalizar cada uma delas.
O primeiro gesto, o de reunir, aunar, tornar uno, todas as pessoas de um mesmo território é o processo da CIVILIZAÇÃO.
O segundo gesto, o de personalizar cada ser que pertence a uma civilização é o processo da CULTURA.
É mais difícil a passagem da civilização para a cultura do que a formação de civilização.
A civilização é um fenómeno colectivo.
A cultura é um fenómeno individual.
Não há cultura sem civilização, nem civilização que perdure sem cultura.
["Cultura e Civilização" em "Ensaios", Almada Negreiros (1893-1970)]
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