quarta-feira, 13 de junho de 2018

8 de Junho - Dia Mundial dos Oceanos



O Dia Mundial dos Oceanos é celebrado todos os anos no dia 8 de Junho.

A celebração dos oceanos teve origem na Conferência da ONU sobre Ambiente e Desenvolvimento, que se realizou na cidade brasileira do Rio de Janeiro em 1992. Em 2008, as Nações Unidas decidiram que o dia 8 de Junho passaria a ser designado como o Dia Mundial dos Oceanos, tornando-se a data oficial.

Dezenas de países celebram a data, incluindo Portugal, mostrando a importância dos oceanos no clima e como elemento essencial da biosfera.

A importância dos oceanos para a preservação das espécies e da biosfera é um dos vários factos destacados pelas Nações Unidas, que escolhe todos os anos um tema central para o debate de novas ideias e projectos de preservação e protecção dos oceanos.

O tema central de 2018 foi a poluição provocada pelos plásticos nos oceanos. Impacto e soluções para um oceano mais saudável.




Os oceanos ocupam dois terços da superfície da Terra e por meio da interacção com a atmosfera, litosfera e biosfera, têm um papel importante nas condições climatéricas do planeta. Por outro lado, os oceanos não são apenas o habitat de um vasto número de plantas e animais, mas também fornecem comida, energia, oxigénio e múltiplos recursos aos seres humanos.

Os oceanos são ainda o principal regulador térmico do planeta, absorvendo mais de um quarto do dióxido de carbono libertado pelas actividades humanas.


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No âmbito das comemorações do Dia Mundial dos Oceanos, a Comissão Nacional da UNESCO (CNU) em parceria com Comité Português para a Comissão Oceanográfica Intergovernamental (COI) e a Escola Superior de Turismo e Tecnologia do Mar (ESTM – Peniche) do Instituto Politécnico de Leiria (IPLeiria), organizaram a Conferência “OCEANOS: SENSIBILIZAR para AGIR, PROTEGER para VALORIZAR”. 

O Programa da Conferência, enquadrado pela Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, contemplou o papel da COI no que respeita às metas do ODS 14 – “Conservação e uso sustentável dos oceanos, dos mares e dos recursos marinhos para o desenvolvimento sustentável” e a preparação do roteiro de implementação da Década das Nações Unidas das Ciências do Oceano para o Desenvolvimento Sustentável (2021-2030). A CNU e o ESTM abordaram temas e projectos em torno da protecção da vida marinha desenvolvidos em territórios nacionais designados pela UNESCO como Reservas da Biosfera.
Esta iniciativa foi igualmente uma oportunidade para ilustrar um conjunto de boas práticas e iniciativas que têm vindo a surgir no seio da sociedade portuguesa, que contribuem para a valorização e preservação dos oceanos. Houve vários painéis em torno da cidadania, da arte e da ciência ligada aos oceanos e que contaram com a presença  de personalidades e instituições de reconhecido mérito. No final da conferência, discutiu-se o tema relacionado com o contributo de Portugal para atingir as metas associadas ao ODS 14.


RESERVA MUNDIAL DA BIOSFERA, é um estatuto atribuído pelo Programa Homem e Biosfera da UNESCO a certas áreas protegidas. Este estatuto é concedido a áreas protegidas que cobrem porções de ecossistemas terrestres ou costeiros e que cumprem certos requisitos, como obter meios de conciliar a conservação e o seu uso sustentável dos elementos da biosfera, particularmente a diversidade biológica. Em 2017 são 669 locais ou regiões distribuídos por 120 países, incluindo 16 transfronteiriços. 

REDE PORTUGUESA DE RESERVAS DA BIOSFERA, actualmente estão inscritas 11 reservas portuguesas na Rede Mundial de Reservas da Biosfera: Boquilobo (1981), Corvo - Açores (2007), Graciosa - Açores (2007), Flores - Açores (2009), Reserva da Biosfera Transfronteiriça do Gerês –Xurés (Portugal/ Espanha) (2009), Berlengas - Peniche (2011), Santana - Madeira (2011), a Reserva da Biosfera Transfronteiriça Meseta Ibérica (Portugal/ Espanha) (2015), Fajãs de S. Jorge - Açores (2016), a Reserva da Biosfera Transfronteiriça Tejo/Tajo Internacional (Portugal/ Espanha) (2016) e Castro Verde (2017). 

FOTOS, todas as fotos publicadas foram obtidas na web dos sites da Câmara Municipal de Peniche, Escola Superior de Turismo e Tecnologia do Mar e World Ocean Day.


As Berlengas são Reserva da Biosfera da UNESCO desde 2011.


































Nos anos de 2009 e 2010, nos "JOGOS FLORAIS DA RENDA DE BILROS DE PENICHE" houve concurso de poesia livre, sonetos e quadras populares sobre o tema "BERLENGAS". Não resisto a publicar os vencedores das quadras populares no ano de 2010.

1.º Lugar - Alice Pitau Coelho
Calou-se a terra e o mar,
Calou-se o airo e a pardela.
Por todos disse a gaivota:
Berlenga: és a Ilha mais bela!...

2.º Lugar - Acácio Madeira Pinto
A Berlenga maravilha
Que tanto poeta cantou
É a mais bonita ilha
Que a Natureza criou. 

3.º Lugar 2010 - Maria Amélia Brandão de Azevedo
Quis Deus o mundo criar
Mas decidiu ser preciso
Pôr a Berlenga no mar
Para haver um paraíso!

Menção Honrosa - Orlando da Fonseca Fernandes
Quando o mundo Deus criou,
Berlenga, tenho a certeza,
Com amor te baptizou:
“Encanto da natureza”!


Menção Honrosa - João Baptista Coelho
Nos poentes outonais
Que espelham, no mar, a ilha,
a Berlenga é muito mais
do que simples maravilha. 

Menção Honrosa - António José Barradas Barroso
Pois se a natureza cria
A beleza, a cada instante,
Na Berlenga, a poesia
Foi o primeiro habitante. 


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