Porto Martins, Praia da Victória, Ilha Terceira, Açores

Na ronda pelas piscinas naturais da Ilha Terceira começo por Porto Martins em virtude de haver uma ligação muito forte porque enquanto moramos na Praia da Victória era um dos locais onde o meu pai fiscalizava a actividade pesqueira.
A povoação de Porto Martins é muito bonita e pitoresca, penso que não existe outra na ilha que seja semelhante, muitos muros de pedra com vinhas plantadas, existem também muitos pomares.

A zona balnear com a piscina natural assente na pedra escura resultante da actividade vulcânica, na sua proximidade encontra-se uma zona pedonal que possibilita passeios à beira mar, apresentando boas condições para agradáveis momentos de lazer.

PEIXINHOS VERMELHOS, sempre que acompanhava o meu pai na fiscalização da pesca os pescadores ofereciam-me peixinhos vermelhos para o meu almoço. Em casa os mesmos eram arranjados e fritos. Não me lembro da minha sensação ao comê-los mas deveria ser boa!

TOURADAS À CORDA, no porto de Porto Martins também fazem na altura das festividades touradas à corda.

FOTO, a foto inicial que publico mostra a entrada na povoação e foi tirada em Fevereiro de 2009 durante as minhas férias na ilha.

Os muros de pedra

A estrada/rua que atravessa a povoação

 

Capela

Área onde está inserida a capela

Toponímia das ruas e caminhos com barris

Toponímia de rua com barril

Paragem de autocarro com miradouro por cima, muito inteligente.

Zona Balnear de Porto Martins

 

 






 

 

 









 

Deixa escrever-te, verde mar antigo,
Largo Oceano, velho deus limoso,
Coração sempre lyrico, choroso,
E terno visionario, meu amigo!

Das bandas do poente lamentoso
Quando o vermelho sol vae ter comtigo,
- Nada é mais grande, nobre e doloroso,
Do que tu, - vasto e humido jazigo!

Nada é mais triste, tragico e profundo!
Ninguem te vence ou te venceu no mundo!...
Mas tambem, quem te poude consollar?!

Tu és Força, Arte, Amor, por excellencia! -
E, comtudo, ouve-o aqui, em confidencia;
- A Musica é mais triste inda que o Mar!

[Poema "Carta ao Mar" (Claridades do Sul), António Gomes Leal (1848-1921)]